Metalúrgicos participam de ato da Justiça do Trabalho em Campos em defesa dos direitos trabalhistas

Ato JT Campos

Juízes e servidores das quatro varas da Justiça do Trabalho de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, paralisaram as atividades por cerca de uma hora no início da tarde desta quarta-feira (26). Eles fizeram ato em protesto contra a reforma trabalhista que está atualmente em discussão no Congresso Nacional, em Brasília. O grupo também reuniu trabalhadores de outras categorias e chegou a interditar a Rua Tenente Coronel Cardoso, no Centro da cidade.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, João Paulo Cunha, participou da manifestação. “Estamos aqui, em frente à Justiça de Trabalho de Campos, num ato convocado pela magistratura em defesa do Direito do Trabalho e da Justiça do Trabalho. É uma covardia o que estão fazendo com o trabalhador brasileiro. Não aceitamos essas reformas!”, afirmou João Paulo Cunha.

Segundo a juíza da 4ª Vara do Trabalho de Campos, Fernanda Stipp, diretora da Justiça do Trabalho no município, a reforma trabalhista como proposta hoje acaba com os direitos dos trabalhadores, inclusive o direito de receber remuneração, porque a terceirização acaba com a responsabilidade dos tomadores de serviço. “Essa reforma expõe nossos filhos, porque uma mulher em gestação poderá ficar exposta a agentes insalubres. A gente quer uma sociedade onde as pessoas tenham jornadas extenuantes de trabalho? Uma sociedade onde os trabalhadores possam receber salário abaixo do mínimo por trabalhar menos horas?”, perguntou Fernanda Stipp, que integra a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra).

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Campos

Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos de Campos