Federação presente no 2º Congresso da IndustriALL

O 2º Congresso da IndustriALL Global Union, que começou nesta segunda-feira (3), no Rio de Janeiro, e vai até o dia 7, reúne mais de 1.300 dirigentes sindicais de 140 países. Além de sindicalistas brasileiros, lá se encontram também lideranças da África, América do Norte, América Latina, Ásia, Oriente Médio, África do Norte e Europa, que vão tomar importantes decisões em defesa da classe trabalhadora mundial e manifestar o apoio da entidade ao movimento sindical brasileiro.

A IndustriALL representa 50 milhões de trabalhadores dos setores metalúrgico, químico, têxtil, mineração, energia em 140 países. A CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/Força Sindical), presidida por Miguel Torres, é uma das filiadas brasileiras e participa do evento. A Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro também marca presença no congresso, com o presidente Sérgio Claudino, sua diretoria e representantes dos sindicatos filiados.

“Nossa delegação é expressiva, com 236 participantes, entre eles 42 mulheres. Estamos mobilizados para defender a solidariedade global da classe trabalhadora, os direitos dos trabalhadores brasileiros e a retomada do desenvolvimento econômico do País, com geração de empregos, democracia e justiça social”, disse Miguel Torres, em nome dos metalúrgicos.

O evento será aberto oficialmente hoje (4), mas ontem (3) houve reuniões de comitês e conferências por região. O Comitê das Mulheres abriu o IndustriALL-Rio e reafirmou a posição de fazer com que  a entidade tenha a presença de 40% de mulheres em sua estrutura até 2020. Aconteceram também nesta segunda-feira as conferências regionais da África, América do Norte e América Latina e evento para a Juventude.

O Congresso elegerá uma nova diretoria, discutirá alterações estatutárias, incluindo uma maior representação das mulheres em cargos de gestão e adotará um plano de ação que irá detalhar como criar o poder sindical IndustriALL mediante a organização dos trabalhadores, com a missão de favorecer seu crescimento, enfrentar o capital global, defender os direitos dos trabalhadores, a luta contra o trabalho precário e promover o emprego industrial sustentável.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: CNTM

Fotos: Divulgação CNTM