Metalúrgicos protestam contra as reformas em todo o estado

Ato Campos Sergio 15 de março

A Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Fedmet-RJ) participou de atos de protesto nesta quarta-feira (15), Dia Nacional de Lutas contra as reformas da Previdência e trabalhista, em todo o estado.

O presidente Sérgio Claudino esteve em Campos dos Goytacazes, onde, juntamente com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, participou de ato do Movimento Unificado Sindical, Social e Estudantil do Norte Fluminense, durante a manhã. Dirigentes sindicais e trabalhadores se somaram a estudantes e ativistas de movimentos sociais para esclarecer a população sobre os riscos que a reforma da Previdência traz para o futuro do brasileiro, bem como para a Seguridade Social do país.

Os manifestantes fecharam a BR 356, que liga Campos a São João da Barra, e depois se concentraram no calçadão da cidade. “Esta luta é importante para todos nós. Temos que dar um basta nessas reformas, que só visam retirar direitos dos trabalhadores. Ou param as reformas ou paramos o país, numa grande greve geral”, afirmou Sérgio Claudino.

Ato VR 15 de março

Em Volta Redonda, metalúrgicos também se fizeram presentes em ato de sindicatos de trabalhadores filiados a Força Sindical e outras centrais, juntamente com movimentos sociais, também pela manhã. Partindo da agência do INSS, no Centro do município, os manifestantes fecharam a BR 393, que liga Volta Redonda a Barra do Piraí e seguiram para Vila Cecília, ocupando a Praça Juarez Antunes.

Geral 2

No Centro do Rio, diretores da Federação e Sindicatos filiados se concentraram na Candelária, de onde seguiram até a Central do Brasil, no fim da tarde, em manifestação unitária das centrais sindicais e movimentos sociais contra a reforma da Previdência. Milhares de pessoas tomaram a Avenida Presidente Vargas, com palavras de ordem como “Ou luta agora ou trabalha até morrer”, “Fora Temer” e “Não à privatização da Previdência”, parando o Centro do Rio.

“Não podemos aceitar essas reformas. Não só por nós, mas também por nossos filhos e netos. A classe trabalhadora não merece tanto desrespeito. É a força do trabalho que constrói este país. E a aposentadoria não é um favor, é um direito de todo trabalhador, que não pode ser penalizado pela corrupção e pelos desmandos”, afirmou o diretor Jorge dos Santos de Faria.

 

 

Por Rose Maria

Assessoria de Imprensa